antes de mais, FELIZ ANO NOVO PARA TODOS VOCÊS!!!!!!!!Sinto que este é um daqueles anos-charneira, aqueles que fazem a transição de fase para fase. Pela primeira vez, vejo-me fora do universo escolar, prestes a tentar o mercado de trabalho. Sinto-me diferente, não tenho objectivos precisos, nem grandes desejos... Porque o meu maior desejo foi já atendido, na forma de um homem mais maravilhoso que tudo o que eu me atrevia a imaginar. Sempre que via uma estrela, sempre que mordia as velas do bolo, sempre que atirava uma moeda, o meu desejo era sempre o mesmo: amor. Nada de muito específico, mas uma ligeira noção no limiar da minha mente. *Quero alguém que me ame para amar*. E tu chegaste - tu, por quem esperei durante anos, sem que ninguém te precedesse. Simplesmente tu. E é por estares a meu lado que acho que 2008 vai ser um grande ano. Mesmo que ainda não esteja licenciada. Mesmo que tenha de adiar por um pouco os meus sonhos. Quando os puder realizar, sei que vais estar lá comigo. Ou pelo menos, gosto de pensar que sim, que estarás. E isso vai torná-los ainda melhores, mais gostosos e saborosos... Por isso, por ti, e por todos os bons amigos com os quais tenho a sorte de poder contar, acho que tenho de agradecer aos anos passados - e partir para o novo ano com um sentimento de esperança no peito!
Benvindo, 2008, ano redondinho como eu.... =)








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O amor traz a redenção, o carinho por que o seu coração faminto ansiava. As cenas no Motel, na parte final do filme são algo de infinitamente belo - algo que a música de Vincent não faz mais que sublinhar... Um belo filme, feito por um belo homem, diga-se de passagem... hehe!




Devo confessar que o conceito me causou alguma repulsa no primeiro instante, pois imediatamente me vieram à memória (visual e olfativa) os contentores fedentes que se encontram pelas nossas ruas. Ao continuar a ler, os meus receios acalmaram-se, e até me surgiu uma certa simpatia pela causa. Tem lógica, de facto. Ironicamente (ou talvez não) é algo só possível nas grandes metrópoles, tais como Nova Iorque. Não estou a ver um Freegan a conseguir sobreviver comodamente sequer em Lisboa, quanto mais em qualquer das outras cidades do nosso país. Bem, um talvez, mas uma comunidade? Não me parece possível, mas e daí talvez eu não tenha uma noção muito boa da qualidade e quantidade de lixo da nossa capital. Em geral não tenho qualquer problema com roupa usada (sou fã acérrima das lojas de roupa em segunda mão e das feiras, e quem me conhece sabe isso), ou com recuperar objectos do lixo (o candeeiro do meu quarto tem essa origem, por exemplo), e adoro criar algo novo com velhos materiais. Continuo no entanto, uma irremediável consumista. Não digo que não pudesse prescindir destes pequenos luxos (música, livros, sapatos e acessórios, principalmente), mas acho que se pudesse escolher, não o faria. E depois, tenho uma relação de amor supremo com a comida e com a culinária (dêem-me uma cozinha bem equipada e eu sou uma mulher feliz). Alimentos frescos, plenos de vitalidade e sabor - fonte de prazer absoluto... A ideia, não deixa no entanto de me cativar. Nunca serei Freegan em Portugal. Mas não digo que não o seria se vivesse em Nova Iorque por exemplo. E visto que ainda não inventaram uma máquina do tempo, continuamos a não saber o que o futuro nos reserva, não é verdade? ;)


Durante anos, esta série acompanhou-me, todo o seu encanto residindo no seu kitsch total e absoluto. Era foleira? Era. Irritante? Também. Óbvia? Um pouco. Mas maravilhosa exactamente por isso! Tinha tudo a que os sonhos de uma rapariga tinham direito: Muito amor, muita troca de roupa, inocência, candura, e um princípe encantado, por quem Bunny soltava suspiros trémulos "oh, Mascarado...". A isso juntam-se todas aquelas
Posso dizer que foi Sailor Moon que me abriu as portas para o fabuloso mundo das séries de animação japonesas, e só por isso terá sempre um lugar no meu coração, mas também por toda a sua inocência kitsch, que mesmo assim não perde aquele elemento de fantasia masculina das rapariguinhas colegiais (que ainda por cima mostravam o corpinho de cada vez que havia um malvado por perto). E depois, o genérico. A banda sonora. Marcou-me, e até hoje dou por mim de repente a cantar "Lunaaa, Lunaaaa, conto gontigooo, nessas lutas, contra o inimigooooo!!!! Monstros sonhos são, lendas ou imaginaçãooooo, Lunaaa, Lunaaa, veeem, lutar pelo beeeemmm!!!!"
O Artista em todo o seu esplendor, aquele que é capaz de encher uma sala com a sua mera presença. Foi esta a impressão que Marcel Marceau deixou em mim, numa tarde de Dezembro, quatro anos atrás. Morreu ontem, aos 84 anos. Uma perda para o mundo, mas mais uma aquisição para a imortalidade! Fecho com uma homenagem em vídeo - pois, de facto, com Marceau, as palavras são o menos importante...



