1 de setembro de 2007
See you!
Esta semana vou eu de férias com a família, aproveitar uns belos dias de praia. Entretanto deixo-vos com uma música que tem estado em repeat no meu rádio, "A morte saiu à rua", do grande José Afonso... Um beijo a todos, até dia 9!
A morte saiu à rua
num dia assim
naquele lugar sem nome
p'ra qualquer fim
Uma gota rubra
sobre a calçada
cai
E um rio de sangue
De um peito aberto
sai
O vento que dá nas canas
do canavial
E a foice de uma ceifeira
de portugal
E o som da bigorna
como um clarim do céu
vão dizendo em toda a parte
o pintor morreu
Teu sangue, pintor reclama
outra morte igual
só olho por olho e
dente por dente vale
A lei assassina a morte
que te matou
teu corpo pertence à terra
que te abraçou
Aqui te afirmamos
dente por dente assim
que um dia rirá melhor
quem rirá por fim
Na curva da estrada
há covas feitas no chão
e em todas florirão rosas
de uma nação.
(José Afonso, 1972)
A morte saiu à rua
num dia assim
naquele lugar sem nome
p'ra qualquer fim
Uma gota rubra
sobre a calçada
cai
E um rio de sangue
De um peito aberto
sai
O vento que dá nas canas
do canavial
E a foice de uma ceifeira
de portugal
E o som da bigorna
como um clarim do céu
vão dizendo em toda a parte
o pintor morreu
Teu sangue, pintor reclama
outra morte igual
só olho por olho e
dente por dente vale
A lei assassina a morte
que te matou
teu corpo pertence à terra
que te abraçou
Aqui te afirmamos
dente por dente assim
que um dia rirá melhor
quem rirá por fim
Na curva da estrada
há covas feitas no chão
e em todas florirão rosas
de uma nação.
(José Afonso, 1972)
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