20 de junho de 2007

50 anos de arte portuguesa na Gulbenkian

Hoje, sugestão cultural... É claro que nem todos têm o previlégio de ter uma das comissárias da exposição a fazer-vos a vista guiada, mas também não têm que a aturar nas aulas! lol! Falo da Doutora Raquel Henriques da Silva, figura polémica, de que possivelmente já terão ouvido falar, e que este ano me calhou em introdução à museologia. Adiante. A sugestão é a de NÃO PERDEREM (pela alma das vossas mãezinhas!!) a exposição "50 anos de arte portuguesa", patente até 9 de Setembro (têm muito tempo, portanto, mas não façam como no Amadeu, e não deixem para o último dia!) na fundação Calouste Gulbenkian. Vale a pena, acreditem! 50 ANOS DE ARTE PORTUGUESA. Exposições De 06/06/2007 a 09/09/2007 Terça, quarta e domingo: 10h00 - 18h00 quinta, sexta e sábado: 10h00 às 22h00, Salas de exposições temporárias no piso 0 e 01 da Sede
Esta exposição de arte portuguesa, que integra o programa das Comemorações do Cinquentenário da Fundação Calouste Gulbenkian, é uma iniciativa conjunta do Serviço de Belas-Artes e do Centro de Arte Moderna, com curadoria de Raquel Henriques da Silva, em colaboração com as curadoras-adjuntas Ana Filipa Candeias e Ana Ruivo.
A exposição apresenta uma selecção de centena e meia de obras da colecção do Centro de Arte Moderna José de Azeredo Perdigão escolhidas em articulação com a documentação existente sobre os artistas apoiados, em subsídios e bolsas, pela Fundação desde 1957 até à actualidade.Este cruzamento, colecção e arquivo, permite que as obras de arte possuam um lastro significante, vindo da voz dos seus próprios criadores, através dos seus relatórios de trabalho.
Deste modo, 50 anos de arte portuguesa pretende ser uma peculiar celebração: a de um intenso convívio entre uma instituição e largas dezenas de artistas – conjunto vasto de autores com elevado reconhecimento na História de Arte Portuguesa – que envolve apreço, mútua dádiva, estabelecimento de novas prioridades e algumas provocações.

Uma das obras que mais me cativou foi "Instrumental Version", de João Onofre, 2001:

(Zé, lembrei-me logo de ti! - liga-se perfeitamente ao teu anúncio de carros favorito!)

Para além disto, os cadernos de candidatura dos artistas são excelentes fontes de estudo, e de compreensão. Uma das raridades encontradas nos arquivos de documentação são os cadernos de Paula Rego, e os trabalhos de guache que constituem o ponto de charneira entre a sua abstração expressionista inicial e a figuração fantástica que tão bem lhe conhecemos hoje! Preciosos!!!!
Vão, a sério!!! De certeza que vos agradará de sobremaneira!!!!! ;P
Beijoca!!!