18 de janeiro de 2008

Danny the Dog, 2005


Confrontada com um dvd que figurava Jet Li na capa, preparei-me para um bom bocado de entretenimento visual inconsequente, com muitas coreografias, voos e sangue a voar. Nada demais, de vez em quando até sabe bem desligar o cérebro. Morgan Freeman e Bob Hoskins eram a minha bóia de salvação, visto que em geral, especialmente no caso de Freeman, são muito bons actores.Ora, este Danny the Dog saiu-me melhor do que eu esperava. Francamente melhor, mesmo. Apesar do simplismo do argumento, eu já me tinha proposto a desligar o cérebro de qualquer forma, portanto por aí não se perdia nada. Além disso, o meu coração derrete-se com histórias de redenção, e bolas, adoro finais felizes! Danny foi criado como um cão, treinado para lutar, para ser uma máquina de matar, por Bart (Hoskins), que por sua vez tinha morto a mãe deste, uma talentosa pianista chinesa. Um dia, Danny cruza-se com Sam (Freeman), um afinador de pianos cego, que depois de uma série de peripécias acaba por o acolher em sua casa. Juntamente com a afilhada Victoria (Kerry Condon, a Octavia da série Roma), uma jovem de 18 anos a estudar piano no conservatório, restaura a humanidade a Danny, através da música. O filme tem momentos muito ternurentos, apesar de ser de facto muito simples. Jet Li tem oportunidade de representar um pouco, em vez de só lutar, mesmo que continue com a média de 5 falas por filme... E, no fim de contas, as sequências de luta até nem são assim muitas! De salientar a banda sonora composta pelos Massive Attack, e as delicadas mãos de Jet Li! hehe! Em resumo, não é por certo um filme de culto, mas dentro dos padrões do entretenimento de massas, não se sai nada mal! =)