13 de julho de 2007
Porque hoje me sinto em paz com o universo...
"I see trees of green, red roses too
I see them bloom for me and you
And I think to myself what a wonderful world.
I see skies of blue and clouds of white
The bright blessed day, the dark sacred night
And I think to myself what a wonderful world.
The colors of the rainbow so pretty in the sky
Are also on the faces of people going by
I see friends shaking hands saying how do you do
They're really saying I love you.
I hear babies cry, I watch them grow
They'll learn much more than I'll never know
And I think to myself what a wonderful world
Yes I think to myself what a wonderful world."
Nick Cave e Shane McGowan a interpretar o clássico de Louis Armstrong - absolutamente delicioso!!! :D (só a título de curiosidade, na capa deste single, está uma foto do Nick a dar um beijinho na bochecha do Shane. Querem maior prova de amizade?!!!! LOL!!!!)
Filme de hoje
Egon Schiele
Egon Schiele é um dos meus artista favoritos... E olhem que não é nada fácil escolher! No entanto, fiz um trabalho para lá de mau sobre ele... Demasiado amor? Quiçá! A pedido de muitas famílias (ok, a pedido da Arya), aqui vos deixo um excerto do referido trabalho, a conclusão, mais precisamente... =)
«Egon Schiele não terá decerto um lugar entre os renovadores, os vanguardistas do século XX, na Grande Historiografia da Arte, no entanto, levou a cabo, à sua maneira, e juntamente com alguns amigos, uma revolução pictórica muito sua, muito pessoal e visceral. São obras em que a passagem do tempo apagou o escândalo para deixar a expressão, o âmago profundo, a intenção, mesmo que não intencional do artista. Pela primeira vez, o obsceno toma o seu lugar enquanto tema artístico legítimo. Os nus de Schiele «(…) não são apenas figuras nuas; eles eram proponentes de uma realidade, condutores de impressões que se estendiam para além dos confins da imagem, o meio para uma ideia concreta, os condutores de uma vitalidade que não era ficcionada, mas antes actualizada e feita manifesto.». Uma nova arte, para um novo século, poder-se-á então dizer? »
«Egon Schiele não terá decerto um lugar entre os renovadores, os vanguardistas do século XX, na Grande Historiografia da Arte, no entanto, levou a cabo, à sua maneira, e juntamente com alguns amigos, uma revolução pictórica muito sua, muito pessoal e visceral. São obras em que a passagem do tempo apagou o escândalo para deixar a expressão, o âmago profundo, a intenção, mesmo que não intencional do artista. Pela primeira vez, o obsceno toma o seu lugar enquanto tema artístico legítimo. Os nus de Schiele «(…) não são apenas figuras nuas; eles eram proponentes de uma realidade, condutores de impressões que se estendiam para além dos confins da imagem, o meio para uma ideia concreta, os condutores de uma vitalidade que não era ficcionada, mas antes actualizada e feita manifesto.». Uma nova arte, para um novo século, poder-se-á então dizer? »
(o que está a bold é uma citação, mas não ponho aqui a notinha de rodapé. e mai nada! ;P)
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