Gosto do Nicolas Cage. Acho-o um bom actor, embora nem sempre faça bons filmes. Não é este o caso.Weather Man, de 2005, é um belíssimo filme! Cage encarna Dave Spritz, apresentador de metereologia que terá de enfrentar a falência do seu mundo pessoal decorrente das suas acções egoístas. O seu casamento acaba, os dois filhos têm problemas, o pai está doente de morte, e como se isso não bastasse, Dave é vítima constante de fast food voadora, atestando a sua crescente impopularidade perante o público...
No final, através da morte do pai e da reflexão que este acontecimento provoca, a redenção chega. Aproxima-se dos filhos, e ajuda-os. Aceita um grande emprego em Nova Iorque que faz com que deixem de lhe atirar tartes de maçã do McDonald's, e pratica regularmente o seu desporto favorito, tiro com arco. O casamento, no entanto, é irrecuperável, e a mulher casa-se de novo. Não é um conto de fadas, mas uma fábula urbana sobre a busca do equilíbrio, e claro, sobre as consequências dos próprios actos. Nicolas encarna na perfeição este personagem confuso, torturado e auto-crítico, que não se coíbe de gozar com a própria situação. Há uma frase que me ficou na cabeça, num momento de reflexão, e pensando nas vezes em que já foi atingido por comida (um peito de frango, um hambúrger, um batido, um pacote de chicken nuggets, um gelado e uma tarte de maçã quente): "Fast food, é tudo fast food. Coisas que as pessoas preferem atirar fora a comer. Coisas que sabem bem, são agradáveis mas não têm valor nutritivo. Eu sou assim. Eu sou fast food." (perdoem se houver erros, mas é de memória).
Através de um humor negro e inteligente, Gore Verbinski dá-nos uma boa história, com um grande elenco e uma estética clara e aguçada. Gostei! =)







"O Deus das Pequenas Coisas é a história de três geraçõesde uma família da região de Kerala, no sul da Índia, que se dispersa por todo o mundo e se reencontra na sua terra natal. Uma história feita de muitas histórias. (...) O Deus das Pequenas Coisas é uma apaixonante saga familiar que, pelos seus rasgos de realismo mágico, levou a crítica a comparar Arundhati Roy com Salman Rushdie e García Márquez."






Porque tenho muitas muitas saudades da minha bicicleta italiana. Histórias de bicicletas na Península da Grande Bota... Se quiserem ir espreitar!=)