29 de setembro de 2007
Tópicos II
27 de setembro de 2007
Para dar as boas vindas ao outono...
Confesso que me continua a saber bem ouvir a voz de Ville Valo... Aqui com Natalia Avelon.
Porque um bombom pop de vez em quando não faz mal ao colesterol...
fiquem bem!! :D
25 de setembro de 2007
«Freegan, os recolectores dos tempos modernos»
Fiquem bem!
24 de setembro de 2007
"Eu sou a navegante da lua..."
Não há concerteza ninguém da minha idade que não conheça esta série de anime, rapaz ou rapariga, ela era omnipresente. E eu amava! Sailor Moon, a Navegante da Lua, na versão portuguesa.
Que não se lembra das trapalhadas de Bunny Tsukino, que me apresentaram à famosa gota de suor na testa das personagens, coisa que até então não me tinha passado pela vista? Ou do seu amor desenfreado pelo seu Mascarado (que lá para a terceira série até era marido dela na lua, ou lá o que era. Eles lá andaram a brincar com o espaço/tempo, jé nem me lembro bem)? Das lutas com as colegas, do gato Luna, dos gritos histéricos, das longas madeixas douradas? E principalmente das vozes agudas da tradução portuguesa... (conhecendo as vozes femininas japonesas de anime, desconfio que o original não fosse muito melhor...)
Durante anos, esta série acompanhou-me, todo o seu encanto residindo no seu kitsch total e absoluto. Era foleira? Era. Irritante? Também. Óbvia? Um pouco. Mas maravilhosa exactamente por isso! Tinha tudo a que os sonhos de uma rapariga tinham direito: Muito amor, muita troca de roupa, inocência, candura, e um princípe encantado, por quem Bunny soltava suspiros trémulos "oh, Mascarado...". A isso juntam-se todas aquelas coreografias e transformações (a rapariga fazia uma aula de aeróbica de cada vez que se tranformava).
Posso dizer que foi Sailor Moon que me abriu as portas para o fabuloso mundo das séries de animação japonesas, e só por isso terá sempre um lugar no meu coração, mas também por toda a sua inocência kitsch, que mesmo assim não perde aquele elemento de fantasia masculina das rapariguinhas colegiais (que ainda por cima mostravam o corpinho de cada vez que havia um malvado por perto). E depois, o genérico. A banda sonora. Marcou-me, e até hoje dou por mim de repente a cantar "Lunaaa, Lunaaaa, conto gontigooo, nessas lutas, contra o inimigooooo!!!! Monstros sonhos são, lendas ou imaginaçãooooo, Lunaaa, Lunaaa, veeem, lutar pelo beeeemmm!!!!"
Para quem tiver saudades, fica um vídeo... "Lunaaaa, Lunaaa...." Ai, que saudades!!!!!!
Fiquem bem!!! :D
23 de setembro de 2007
R.I.P., Marcel Marceau...
21 de setembro de 2007
"A vida é como uma caixa de chocolates, nunca se sabe o que está lá dentro"
Porque há obras assim, que quantas mais vezes as vemos mais gostamos delas. A razão pela qual eu adoro o Tom Hanks, faça ele o que fizer. Um dos filmes da minha vida, sem sombra de dúvida... ( e só de ver o trailer fico com lágrimas nos olhos)
Quem quer um chocolate?
19 de setembro de 2007
Almas gémeas II
18 de setembro de 2007
Serviço cultural!
Trata-se de uma iniciativa singular, mas que não pode ter sucesso sem a participação de uma comunidade activa. É um site de divulgação cultural (em toda a sua vastidão), em que se pode participar activamente. Imaginem que querem divulgar uma actividade da vossa terra, o lançamento de um livro, uma festa, seja ou que for. Ou querem simplesmente comentar e discutir uma notícia que vos parece interessante. Dirigem-se ao ao Diga Cultura e voilá! Nas palavras do autor:
«Sempre ouvi amigos queixarem-se da falta de divulgação de eventos culturais nacionais, curiosamente as cidades culturalmente mais activas eram as que possuiam uma falha maior. Então surgiu a ideia de usar um cms já existente para permitir que qualquer utilizador inserisse um evento cultural que tivesse conhecimento...».
Este tipo de iniciativas merecem todo o apoio, ainda mais quando me parece que anda por aí uma grave epidemia disso mesmo que vocês sabem: falta de iniciativa crónica. Acho eu. Mas como o que eu digo não se escreve, formem a vossa opinião. E já agora, vão lá, registem-se e participem! Ainda têm a vantagem de se tornarem parte de um grupo de pessoas de superlativo interesse, come io, claro! Se forem bonzinhos, ofereço-vos um rebuçado (ou não)... =)
Brincadeiras à parte, é uma sugestão séria. Take a peak, e depois vejam se interessa!
beijoca para todos! chuac!
15 de setembro de 2007
Quero...
- ah sim? e depois?
- depois subo e beijo-te o joelho
- soa bem!continua...
- a subir?
- sim! o que vem depois?
- depois levo-te ao céu, montados no dorso de um cavalo-marinho, através do arco-íris
- não
- não?
- não. quero levar-te eu, até à profundezas do Oceano, nas asas de uma andorinha
- como?
- vou beijar a curva do teu cotovelo, acariciar a tua nuca
- e depois?
- depois?
- sim, depois...
- depois... deixa-me demonstrar....
14 de setembro de 2007
intimidade
Hoje o meu estado de espírito apela à tranquilidade, à intimidade... Gostaria de ter alguém com quem me enroscar no sofá, bem apertadinhos, e confortáveis, sentindo o bater dos nossos corações... Como não tenho essa sorte, recorro à voz. Sim, a ele, o trovador dos anos 90, o incomparável Jeff Buckley, uma vez mais. Para me enroscar à mesma no sofá, mesmo que sem um abraço para me amparar.
Música de Leonard Cohen. Alma de Jeff Buckley. Eternidade de todos nós.
(para quem quiser ver o original do mestre Cohen, é só clicar aqui)
13 de setembro de 2007
Corrente da amizade =)
12 de setembro de 2007
Mort
« O ar adquiriu um toque espesso, oleoso, e as profundas sombras à volta de Mort orlaram-se de arco-íris azuis e purpúreos. A figura avançou para ele, com a capa a ondular e os pés a fazerem pequenos ruídos secos no empedrado. Eram, aliás, os únicos sons - o silêncio descera sobre a praça como um grande pedaço de algodão em rama.
O Efeito, verdadeiramente impressionante, foi estragado por uma mancha de gelo no chão.
- OH, MERDA.
Não foi exactamente uma voz. As palavras estavam lá, sem dúvida, mas chegaram à cabeça de Mort sem se darem ao incómodo de passar pelos ouvidos.
O rapaz precipitou-se para ajudar a figura caída, e deu por si a agarrar uma mão que era apenas osso polido, liso e amarelecido como uma velha bola de bilhar. O capuz deixou ver um crânio cru, que voltou para ele as órbitas vazias. (...)
- Espero que não se tenha magoado, senhor - disse, delicadamente.
A caveira arreganhou os dentes. Claro, pensou Mort; também não tinha alternativa.»
Resta dizer que a Morte fala sempre em maiúsculas, como convém a uma Morte de respeito...
Enjoy!! =)
10 de setembro de 2007
O Perfume, 2006
Baseado no assombroso romance de Patrick Süskind, que posso dizer que é um dos livros da minha vida, considero-o uma adaptação muito bem feita. Muito bem feita mesmo! Tem um odor visual total, perfeito! O mais próximo que eu podia pedir do que imaginei quando mergulhei nas páginas e na vida de Grenouille, o vilão mais miserável da raça humana, porque nunca pode a ela pertencer. Eu não dou votos, mas se desse, este por mim levava 5/5, em termos de lealdade ao romance que lhe está na origem, em termos visuais, de banda sonora, e de interpretação, claro está. Ben Whishaw entra muito bem na pele de Jean-Baptiste, e só tenho uma objecção a fazer - é demasiado bonito!! Sim, tem um nariz grande, mas é demasiado sensual, demasiado belo. Para mim, pelo menos. Para mim o Jean-Baptiste Grenouille perfeito é um ex-colega a li da fcsh... a Maria e a Curse sabem de quem falo. Juro que quando o conheci pensei, "este é a cara do protagonista do perfume...". Mas como ninguém teve a gentileza de pedir a minha opinião na altura de fazer os castings, assim ficámos! Tenho de admitir que em termos visuais, o Ben torna o Jean-Baptiste muito mais agradável, mas desperta simpatia pelo seu ar delicado, pelo menos no segmento feminino, e não por aquela espécie de fatalidade que nos toca no livro... Seja como for, filme maravilhoso, soberbo. Quero o dvd!!!!
Deixo-vos com o trailer, para abrir o apetite a quem ainda não deliciou os olhos com esta pérola:
Enjoy! (sniffff!!!!!)
9 de setembro de 2007
Tornata!!!
1 de setembro de 2007
See you!
A morte saiu à rua
num dia assim
naquele lugar sem nome
p'ra qualquer fim
Uma gota rubra
sobre a calçada
cai
E um rio de sangue
De um peito aberto
sai
O vento que dá nas canas
do canavial
E a foice de uma ceifeira
de portugal
E o som da bigorna
como um clarim do céu
vão dizendo em toda a parte
o pintor morreu
Teu sangue, pintor reclama
outra morte igual
só olho por olho e
dente por dente vale
A lei assassina a morte
que te matou
teu corpo pertence à terra
que te abraçou
Aqui te afirmamos
dente por dente assim
que um dia rirá melhor
quem rirá por fim
Na curva da estrada
há covas feitas no chão
e em todas florirão rosas
de uma nação.
(José Afonso, 1972)