Seguindo o exemplo ali da Niskas, hoje trago um prazer culpado (e daí talvez não!).
Costumo deixar o Media Player em modo aleatório, para usufruir de toda a playlist. O que é que isso interessa, pensam vocês? Interessa porque estando eu concentrada a esmiuçar o manifesto surrealista, de repente me salta uma música que foi importantíssima na minha adolescência, e que já não ouvia há imenso tempo: Join me in death, dos HIM aka His Infernal Majesty. Aliás, Razorblade Romance, foi o álbum que mais ouvi, over and over again na complicada fase dos 14 - 16 anos... Comprei-o no dia do baile de finalistas do 9º ano, e a minha tia, que estava comigo, pensou que o Ville era uma mulher! Foi o meu consolo, a minha fonte de alegria. A cabeça cheia de pensamentos mórbidos (nada suaves mesmo - inside joke ali para a Maria...) enchia-me de uma sensação de ser alguém, uma mente em funcionamento, que merecia o lugar que o estúpido corpo ocupava neste mundo... Sim, era gótica q.b., mas não na parte estética (bem, um bocadinho, mas nada que se notasse muito! A minha mãe estava sempre a implicar com o risco nos olhos e com as unhas azuis...), mais no pensamento. Mas sempre prezei demasiado a originalidade e a liberdade para me estar a inserir em grupos! Adiante! Ville Valo, esse príncipe do gelo, esse filandês sexy e pálido, andrógino o suficiente para despoletar paixões avassaladoras numa adolescente fixada na estética Romântica. Era o meu modelo de homem na altura, devo confessar (agora é mais o Nick Cave... ffffff!!!). E continuo a gostar da sua voz. Sim, HIM é música para gajas. É pop disfarçado. As músicas são todas parecidas, em letra e melodia. É mel disfarçado de vinagre. Mas quando a minha cabeça está a rebentar de tanto estudo e pensamento, é um bálsamo que vai directo ao coração. Foi o meu primeiro concerto, a 10 de Novembro de 2001, véspera do meu 16º aniversário, a melhor prenda que me podiam ter dado. Pode dizer-se que comecei o dia de anos ao som da minha banda favorita (na altura). E ainda hoje me arrepia ouvir Join me in death, e lembrar-me de um Coliseu a abarrotar e a gritar a plenos pulmões "This life ain't worth living!!". Eu acho que merece, sempre achei. Mas mesmo assim, gritei, com toda a alegria do meu coração - porque este é o poder da música! Deixo-vos com o vídeo, a versão da banda. A primeira versão que eu vi (e que me fez apaixonar) foi a da banda sonora de Existenz, com umas luzes verdes muito cool. ;)
A poison kiss for you all! ;P
Costumo deixar o Media Player em modo aleatório, para usufruir de toda a playlist. O que é que isso interessa, pensam vocês? Interessa porque estando eu concentrada a esmiuçar o manifesto surrealista, de repente me salta uma música que foi importantíssima na minha adolescência, e que já não ouvia há imenso tempo: Join me in death, dos HIM aka His Infernal Majesty. Aliás, Razorblade Romance, foi o álbum que mais ouvi, over and over again na complicada fase dos 14 - 16 anos... Comprei-o no dia do baile de finalistas do 9º ano, e a minha tia, que estava comigo, pensou que o Ville era uma mulher! Foi o meu consolo, a minha fonte de alegria. A cabeça cheia de pensamentos mórbidos (nada suaves mesmo - inside joke ali para a Maria...) enchia-me de uma sensação de ser alguém, uma mente em funcionamento, que merecia o lugar que o estúpido corpo ocupava neste mundo... Sim, era gótica q.b., mas não na parte estética (bem, um bocadinho, mas nada que se notasse muito! A minha mãe estava sempre a implicar com o risco nos olhos e com as unhas azuis...), mais no pensamento. Mas sempre prezei demasiado a originalidade e a liberdade para me estar a inserir em grupos! Adiante! Ville Valo, esse príncipe do gelo, esse filandês sexy e pálido, andrógino o suficiente para despoletar paixões avassaladoras numa adolescente fixada na estética Romântica. Era o meu modelo de homem na altura, devo confessar (agora é mais o Nick Cave... ffffff!!!). E continuo a gostar da sua voz. Sim, HIM é música para gajas. É pop disfarçado. As músicas são todas parecidas, em letra e melodia. É mel disfarçado de vinagre. Mas quando a minha cabeça está a rebentar de tanto estudo e pensamento, é um bálsamo que vai directo ao coração. Foi o meu primeiro concerto, a 10 de Novembro de 2001, véspera do meu 16º aniversário, a melhor prenda que me podiam ter dado. Pode dizer-se que comecei o dia de anos ao som da minha banda favorita (na altura). E ainda hoje me arrepia ouvir Join me in death, e lembrar-me de um Coliseu a abarrotar e a gritar a plenos pulmões "This life ain't worth living!!". Eu acho que merece, sempre achei. Mas mesmo assim, gritei, com toda a alegria do meu coração - porque este é o poder da música! Deixo-vos com o vídeo, a versão da banda. A primeira versão que eu vi (e que me fez apaixonar) foi a da banda sonora de Existenz, com umas luzes verdes muito cool. ;)
A poison kiss for you all! ;P
5 comentários:
:D
***
bom fim-de-semana!
entendo EXACTAMENTE o que queres dizer com, "gótica q.b.".
e não, realmente não é pela estética, e não, talvez também não seja pelo estilo de vida, e talvez nem sigamos por aí além os tais "preceitos".
mas há algo em nós. algo na nossa maneira de ser.
=)*
nah, gótica not me...
Não me diz muito, mas lembro-me que era uma das tuas imagens de marca quando te conheci.
bjs
bem, como teras oportunidade de ler nao encaixei ainda essa dos gilty pleasures.De qq forma, qt aos Him, confesso que o album nao me fascinou especialmente mas esse single, ouvi também vezes e vezes sem conta...da-lhe mais...
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