Esta exposição de arte portuguesa, que integra o programa das Comemorações do Cinquentenário da Fundação Calouste Gulbenkian, é uma iniciativa conjunta do Serviço de Belas-Artes e do Centro de Arte Moderna, com curadoria de Raquel Henriques da Silva, em colaboração com as curadoras-adjuntas Ana Filipa Candeias e Ana Ruivo.
A exposição apresenta uma selecção de centena e meia de obras da colecção do Centro de Arte Moderna José de Azeredo Perdigão escolhidas em articulação com a documentação existente sobre os artistas apoiados, em subsídios e bolsas, pela Fundação desde 1957 até à actualidade.Este cruzamento, colecção e arquivo, permite que as obras de arte possuam um lastro significante, vindo da voz dos seus próprios criadores, através dos seus relatórios de trabalho.
Deste modo, 50 anos de arte portuguesa pretende ser uma peculiar celebração: a de um intenso convívio entre uma instituição e largas dezenas de artistas – conjunto vasto de autores com elevado reconhecimento na História de Arte Portuguesa – que envolve apreço, mútua dádiva, estabelecimento de novas prioridades e algumas provocações.
(Zé, lembrei-me logo de ti! - liga-se perfeitamente ao teu anúncio de carros favorito!)
Para além disto, os cadernos de candidatura dos artistas são excelentes fontes de estudo, e de compreensão. Uma das raridades encontradas nos arquivos de documentação são os cadernos de Paula Rego, e os trabalhos de guache que constituem o ponto de charneira entre a sua abstração expressionista inicial e a figuração fantástica que tão bem lhe conhecemos hoje! Preciosos!!!!
Vão, a sério!!! De certeza que vos agradará de sobremaneira!!!!! ;P
Beijoca!!!
2 comentários:
Genial! Por acaso, enquanto lia a tua explicação, lembrei-me logo desse anúncio. Não quero perder essa exposição por nada... Tens de me fazer uma visita guiada :P
Bjs
Foi um verdadeiro privilégio, sim senhora! dá vontade de passar o dia inteiro a contemplar as maravilhas que lá estão, e o apetite ainda aguçou mais depois da visita com a senhora comissária, a nossa cara professora Raquel :)
E, claro, Cataclismo, temos de combinar uma visita colectiva ;)
Baci
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