Hoje fiquei com uma certa curiosidade acerca da minha temperatura corporal, enquanto libertava vapor dentro da minha bata azul bebé de técnica administrativa de classe 2.
É sempre uma guerra quando se fala em ligar o ar condicionado, sempre foi.
Mas este ano está pior.
Temos por um lado os funcionários efectivos/a contrato da empresa, obrigados a utilizar a dita inenarrável bata, e por outro os trabalhadores temporários, sem farda, e portanto à fresquinha! Desenha-se assim um cenário típico e previsível, entre o "estou a morrer de calor" de uns, e o "isto não pode estar assim que me dão pontadas nos pulmões" de outros...
Chegamos então à temperatura corporal. Se tivermos em conta que o meu nariz começou a comportar-se como se eu estivesse com febre, suponho que não devia andar muito longe dos 37º. Se calhar estou a exagerar. Se calhar não. Na falta de termómetro, a especulação é o que há.
Solução?
Depois das férias, vou comprar uma mini-ventoinha com alimentação por USB.
E não partilho com ninguém!! (`_´)
28 de maio de 2009
18 de maio de 2009
Ausências presentes
O tempo tem-me escapado ultimamente, perdida que ando na dança lenta da rotina. Lenta? Mas que digo? Rápida como uma sombra!
Num momento acordo, pronta para enfrentar as longas e entediantes horas do dever, só para me achar de novo na cama, morta de cansaço, sem saber para onde foi o meu tempo livre.
Uma hora diária para leitura, talvez, já a contar com os 20 minutinhos que me sobram do almoço. E o resto do tempo para dividir entre a família, a amizade, o amor, materializados nas pessoas que me rodeiam.
Que me rodeiam literalmente, à distância de um braço, de um laço forte como a vida.
As outras, perco-as de vista - volto a apanhar-lhes vislumbres quando emerjo das águas, qual náufraga perdida entre as vagas.
E no entanto, estão sempre presentes.
Por vezes não me lembro que o facto de eu pensar nelas não significa que elas saibam que nelas penso.
Sensação estranha, esta. Eu que sempre me considerei uma amiga minimamente presente, vejo-me de repente na categoria das mais ausentes.
Urge voltar a mim, voltar a eles.
Prometer tentar é fácil. O difícil é tentar.
Fica o pensamento - este, que o meu cérebro meio embrutecido decidiu vomitar em forma de palavreado pseudo-semi-literário, seja lá o que isso for se existir!
Uma nota de cor - e tristemente o acontecimento cultural mais significativo do ano até agora - Antony & The Johnsons no Coliseu de Lisboa:
De cada vez que a voz dele se eleva, sinto um arrepio na espinha. Ondas alternadas de assombro, ternura, e qualquer coisa mais subterrânea percorrem o meu corpo. Alguns primeiros acordes trazem lágrimas aos olhos, outros sorrisos, suspiros, ou pranto descontrolado.
Saio banhada em amor - pelos presentes, pelos ausentes, e por ele - o anjo!
Adenda: É deprimente percorrer a nossa lista de blogues e descobrir que metade ou foi retirado, ou está tão inactivo como nós... É melhor abrir as janelas, que este cheirinho a mofo já se está a tornar desagradável... :/
Num momento acordo, pronta para enfrentar as longas e entediantes horas do dever, só para me achar de novo na cama, morta de cansaço, sem saber para onde foi o meu tempo livre.
Uma hora diária para leitura, talvez, já a contar com os 20 minutinhos que me sobram do almoço. E o resto do tempo para dividir entre a família, a amizade, o amor, materializados nas pessoas que me rodeiam.
Que me rodeiam literalmente, à distância de um braço, de um laço forte como a vida.
As outras, perco-as de vista - volto a apanhar-lhes vislumbres quando emerjo das águas, qual náufraga perdida entre as vagas.
E no entanto, estão sempre presentes.
Por vezes não me lembro que o facto de eu pensar nelas não significa que elas saibam que nelas penso.
Sensação estranha, esta. Eu que sempre me considerei uma amiga minimamente presente, vejo-me de repente na categoria das mais ausentes.
Urge voltar a mim, voltar a eles.
Prometer tentar é fácil. O difícil é tentar.
Fica o pensamento - este, que o meu cérebro meio embrutecido decidiu vomitar em forma de palavreado pseudo-semi-literário, seja lá o que isso for se existir!
Uma nota de cor - e tristemente o acontecimento cultural mais significativo do ano até agora - Antony & The Johnsons no Coliseu de Lisboa:
De cada vez que a voz dele se eleva, sinto um arrepio na espinha. Ondas alternadas de assombro, ternura, e qualquer coisa mais subterrânea percorrem o meu corpo. Alguns primeiros acordes trazem lágrimas aos olhos, outros sorrisos, suspiros, ou pranto descontrolado.
Saio banhada em amor - pelos presentes, pelos ausentes, e por ele - o anjo!
Adenda: É deprimente percorrer a nossa lista de blogues e descobrir que metade ou foi retirado, ou está tão inactivo como nós... É melhor abrir as janelas, que este cheirinho a mofo já se está a tornar desagradável... :/
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