antes de mais, FELIZ ANO NOVO PARA TODOS VOCÊS!!!!!!!! Sinto que este é um daqueles anos-charneira, aqueles que fazem a transição de fase para fase. Pela primeira vez, vejo-me fora do universo escolar, prestes a tentar o mercado de trabalho. Sinto-me diferente, não tenho objectivos precisos, nem grandes desejos... Porque o meu maior desejo foi já atendido, na forma de um homem mais maravilhoso que tudo o que eu me atrevia a imaginar. Sempre que via uma estrela, sempre que mordia as velas do bolo, sempre que atirava uma moeda, o meu desejo era sempre o mesmo: amor. Nada de muito específico, mas uma ligeira noção no limiar da minha mente. *Quero alguém que me ame para amar*. E tu chegaste - tu, por quem esperei durante anos, sem que ninguém te precedesse. Simplesmente tu. E é por estares a meu lado que acho que 2008 vai ser um grande ano. Mesmo que ainda não esteja licenciada. Mesmo que tenha de adiar por um pouco os meus sonhos. Quando os puder realizar, sei que vais estar lá comigo. Ou pelo menos, gosto de pensar que sim, que estarás. E isso vai torná-los ainda melhores, mais gostosos e saborosos... Por isso, por ti, e por todos os bons amigos com os quais tenho a sorte de poder contar, acho que tenho de agradecer aos anos passados - e partir para o novo ano com um sentimento de esperança no peito!
* Não me apetece estar no computador. É frio, impessoal, não tem o teu calor.
* Fico no sofá, na companhia de um livro. Viajo. E esqueço que não estás aqui comigo.
* O frio do inverno revela-se doce com o teu cheiro - uma sensação que me cobre como um cobertor.
* Encosto-me a ti, as minhas pernas nas tuas, o teu rosto junto do meu. A tua respiração é a minha, os teus lábios são os meus. Olhos bem dentro dos teus olhos de bolota. E quero ficar assim...
...para sempre!
Desculpem a ausência, colegas bloggers, mas valores mais doces se levantam...
It's difficult. It's very tough. I said to the man who'd been sleeping rough To sit within a fragrant breeze All among the nodding trees That hang heavy with the stuff
He threw his arms around my neck He brushed the tear from my cheek And held my soft white hand He was an understanding man He did not even barely hardly speak
Easy money Rain it down on the wife and the kids Rain it down on the house where we live Rain until you got nothing left to give And rain that ever-loving stuff down on me
All the things for which my heart yearns Gives joy in diminishing returns He kissed me on the mouth His hands they headed south And my cheek it burned
Money, man, it is a bitch The poor, they spoil it for the rich With my face pressed in the clover I wondered when this would be over And at home we are all so guilty-sad
Easy money Pour it down the open drain Pour it all through my veins Pour it down, yeah, let it rain And pour that ever-loving stuff down on me
Now, I'm sitting pretty down on the bank Life shuffles past at a low interest rate In the money-coloured meadows And all the interesting shadows They leap up, then dissipate
Easy money Easy money Easy money Rain it down on the wife and the kids Rain it down on the house where we live Rain it down until you got nothing left to give And rain that ever-loving stuff down on me
Desde que comecei a ter algum discernimento, e como apreciadora de contos tradicionais que sou, sempre me fez alguma confusão a maneira como estes são adoçados para os ouvidos das criancinhas. No entanto, continua tudo lá, nas entre-linhas. A crueldade é óbvia, na grande maioria das vezes. Já devem ter percebido que não estou a falar de contos Disney-style, mas daqueles escritos, naqueles que vinham nos livros para ler às crianças. Nos contos de Grim, por exemplo, entre outros. Mas não são para crianças, de facto, fazem parte da tradição oral, são lições. O conteúdo sexual foi disfarçado, claro, quando se tornaram parte do imaginário infantil. Por exemplo... Quando o caçador veste a pele do lobo, no capuchinho vermelho, é para tomar o capuchinho, que não me parece que seja uma criança, mas antes uma suculenta adolescente. Isto são considerações leigas, se por milagre passar por aqui alguém que perceba do assunto, corrijam-me, por favor. Mas porque é que eu estou a falar disto? Bem, há uns tempos dediquei algum tempo a analisar a história da branca de neve e dos seus anões, durante uma viagem de carro. Cheguei a algumas conclusões: 1º- A rainha não estava com inveja da beleza da afilhada, é mais provável que tenha agido por motivos económicos e para garantir a segurança da sua própria descendência. E talvez para contrariar alguma tendência incestuosa daquele pai extremoso. 2º- O caçador não a liberta por ter bom coração, mas sim porque a rapariga era muito boa nos favores sexuais... 3º- A princesa vai parar à casa dos anões. Ok. É uma princesa, ou seja, uma pirralha mimada, nunca lhes iria limpar a casa... Depois, eles são 7. São anões, não são gnomos. Trabalham o dia inteiro nas minas, o que quer dizer que são fortes e com pouco na cabeça, além de estarem sujeitos a uma enorme solidão e a consequentes tendências sodomitas. Portanto... 4º- A princesa não passaria o dia a cuidar deles e a tratar-lhes da casa, mas tranformar-se-ia muito provavelmente na sua escrava sexual. O que talvez não lhe desagradasse totalmente, e o que a inviabilizaria irremediavelmente enquanto provedora de herdeiros reais, e que seria exactamente o objectivo da rainha ao mandá-la para ali. 5º- Posto isto... É muito provável que não tenha sido envenenada com uma maçã, mas que tenha tido problemas com o parto do descendente dos anões. O que possivelmente também teria acontecido à rainha, em vez de morrer por ter brasas nos sapatos. Parece-me que as coisas assim são muito mais lógicas, não? Também são menos interessantes, e não dão um conto. E não há passarinhos a bailar e a cantar. Nem pentes, nem fitas apertadas no pescoço. Mas não deixa de me agradar.Tal como a visão ali de cima da Paula Rego, mais orgásmica que outra coisa. E tal como esta outra versão alternativa da história aqui em baixo:
Peço desculpa se destruí os sonhos a alguém... Mas já é altura de se ir questionando o que nos enfiam na cabeça em crianças. Afinal de contas, porque será que tem sempre que ser o lobo a morrer? ;P